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segunda-feira, 20 de junho de 2016

Pergunta: "O que é o Islamismo e em que os muçulmanos acreditam?"


Hoje se comemora do Dia do Refugiado - Que Deus nos dê sabedoria e discernimento.


Resposta: O Islamismo é um sistema religioso fundado no início do século 7 por um homem chamado Maomé. Os muçulmanos seguem os ensinamentos do Corão e tentam seguir os Cinco Pilares.

A História do Islamismo
No sétimo século, Maomé clamou ter recebido uma visita do anjo Gabriel. Durante essas visitas do anjo, as quais continuaram por cerca de 23 anos até a morte de Maomé, o anjo aparentemente revelou a Maomé as palavras de Alá (a palavra árabe usada pelos muçulmanos para “Deus”). Essas revelações ditadas formam o que hoje conhecemos de Corão ou Alcorão, o livro sagrado do Islamismo. Islã significa "submissão", derivando de uma raiz que significa "paz". A palavra muçulmano significa "aquele que se submete a Alá".

A Doutrina do Islã
Os muçulmanos resumem a sua doutrina em seis artigos de fé:

1. Crença em um Deus: os muçulmanos acreditam que Alá seja o único, eterno, criador e soberano;

2. A crença nos anjos;

3. A crença nos profetas: os profetas são os profetas bíblicos, mas termina com Maomé como o último profeta de Alá;

4. A crença nas revelações de Deus: os muçulmanos aceitam certas partes da Bíblia, como a Torá e os Evangelhos. Eles acreditam que o Alcorão seja a perfeita a preexistente palavra de Deus.

5. Crença no último dia de julgamento e na vida futura: todos serão ressuscitados para julgamento no paraíso ou inferno.

6. Crença na predestinação: os muçulmanos acreditam que Alá decretou tudo o que vai acontecer. Os muçulmanos atestam a soberania de Deus com sua frase frequente, inshallah, ou seja, "se Deus quiser".

Os Cinco Pilares do Islã
Estes cinco princípios compõem o quadro de obediência para os muçulmanos:

1. O testemunho de fé (shahada): "la ilaha illa allah. Muhammad Rasul Allah." Isto significa: "Não há outra divindade senão Alá. Maomé é o mensageiro de Alá." Uma pessoa pode se converter ao Islamismo apenas por afirmar este credo. A shahada mostra que um muçulmano acredita apenas em Alá como divindade, o qual é revelado por Maomé.

2. As orações (salat): cinco orações precisam ser feitas todos os dias.

3. Pagar dádivas rituais (zakat): esta esmola é uma certa percentagem administrada uma vez por ano.

4. Jejum (sawm): os muçulmanos jejuam durante o Ramadã no nono mês do calendário islâmico. Eles não devem comer ou beber desde o amanhecer até o entardecer.

5. Peregrinação (hajj): se fisicamente e financeiramente possível, um muçulmano deve fazer a peregrinação a Meca, na Arábia Saudita, pelo menos uma vez. O hajj é realizado no décimo segundo mês do calendário islâmico.

A entrada de um muçulmano no paraíso depende da obediência a esses Cinco Pilares. Ainda assim, Deus pode rejeitá-los. Nem mesmo Maomé sabia ao certo se Alá iria admiti-lo ao paraíso (Surata 46:9; Hadith 5,266).

Uma Avaliação do Islamismo
Em relação ao Cristianismo, o Islamismo tem algumas semelhanças, mas também diferenças significantes. Assim como o Cristianismo, o Islamismo é monoteísta. No entanto, os muçulmanos rejeitam o conceito da Trindade – ou seja, que Deus se revelou como um em três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. 

O Islamismo clama que Jesus era apenas um profeta – não o filho de Deus. Os muçulmanos acreditam que Jesus, embora nascido de uma virgem, foi criado como Adão. Muitos muçulmanos não acreditam que Jesus morreu na cruz. Eles não entendem por que Alá permitiria que o Seu profeta Isa (a palavra islâmica para "Jesus") sofresse uma morte torturante. Contudo, a Bíblia mostra como a morte do Filho perfeito de Deus foi fundamental para pagar pelos pecados dos crentes (Isaías 53:5-6, João 3:16, 14:6, 1 Pedro 2:24).

O Islamismo acredita que o Corão seja a autoridade final e a última revelação de Alá. A Bíblia, no entanto, foi finalizada no primeiro século com o livro de Apocalipse. O Senhor nos preveniu contra a adição ou subtração à Palavra de Deus (Deuteronômio 4:2; Provérbios 30:6, Gálatas 1:6-12, Apocalipse 22:18). O Corão, o qual clama ser uma adição à Palavra de Deus, desobedece diretamente o comando de Deus.

Finalmente, o Islamismo ensina que se pode ganhar o paraíso através de boas obras e obediência aos Cinco Pilares. A Bíblia, pelo contrário, revela que o homem não pode se comparar com um Deus santo (Romanos 3:23; 6:23). Apenas por causa da misericórdia e amor de Deus os pecadores podem ser salvos através da fé em Cristo (Atos 20:21; Efésios 2:8-9).

Devido a estas diferenças e contradições essenciais, o Islamismo e o Cristianismo não podem ser ambos verdadeiros. A Bíblia e o Alcorão não podem ambos ser a Palavra de Deus. A verdade tem consequências eternas.

“Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo. Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo” (1 João 4:1-4; ver também João 3:35-36).

Fnte:http://www.gotquestions.org/Portugues/Islamismo.html

Por que o ISIS também é chamado de Estado Islâmico, de EI, de IS e ISIL?

GUSTAVOCHACRA
02 Setembro 2014 | 11:05
Existe uma certa confusão sobre a denominação do grupo ISIS, ISIL, Estado Islâmico e EI. São todos o mesmo. Por que os diferentes nomes? Para explicar, dividi em perguntas para entender a história do grupo e os motivos dos diversos nomes
Al Qaeda no Iraque
Esta organização surgiu no Iraque, depois da invasão dos Estados Unidos. A rede terrorista de Osama bin Laden, que até 2003 não tinha espaço no território iraquiano por ser duramente combatida por Saddam Hussein, aproveitou o vácuo de poder depois da queda do ditador e ganhou força em áreas sunitas do país.
Surge dos EUA
Os EUA, então governados pelo presidente George W. Bush, implementou a política do surge que consistia em dois pilares – primeiro, a multiplicação no número de militares americanos; em segundo lugar, o pagamento de mesada a líderes sunitas para eles se voltarem contra a Al Qaeda e apoiarem o governo central em Bagdá. Esta estratégia americana deu certo e a Al Qaeda no Iraque foi derrotada
Guerra da Síria
Com a eclosão da guerra civil da Síria, emergiram centenas de facções rebeldes armadas pelo Ocidente e por países do Golfo para lutar contra Assad. Algumas mais radicais do que outras. A Al Qaeda tinha seu braço no território, chamado Frente Nusrah. Mas a Al Qaeda no Iraque cruzou a fronteira e começou a lutar com o comando de Abu Bakr Al Baghdadi e os dois lados entraram em atrito
Al Qaeda x ISIS (Estado Islâmico)
O comando central da Al Qaeda determinou que Frente Nusrah seria sua representante na Síria. Isso levou a um rompimento de Al Baghdadi com a rede terrorista de Bin Laden. Além disso, a Al Qaeda considera o ISIS muito radical na forma como mata civis, estupra mulheres e reprime minorias religiosas
O retorno ao Iraque
Em 2011, os EUA retiraram as tropas do Iraque. Esta decisão, tomada por Bush e levada adiante por Obama, previa a permanência de uma pequena força remanescente. O governo do Iraque, embora aliado americano, não permitiu. Controlado por xiitas ligados ao premiê Nuri al Maliki, esta administração em Bagdá marginalizou os sunitas. Os líderes tribais não recebiam mais mesada. Isso abriu espaço para o ISIS crescer mais uma vez nas áreas sunitas do Iraque e expandir seu território para os dois lados da fronteira (partes da Síria e do Iraque)
E o nome ISIS ou ISIL?
Estas são as siglas em inglês para o nome que Al Baghdadi usava para seu grupo até semanas atrás. Querem dizer Islamic State in Iraq and Syria (ou Levant), já que seu grupo domina porções dos dois países. Note que a última letra varia entre Síria e Levante. Isso porque a palavra em árabe é “Sham”, usada para se referir a Damasco, ou à região da Síria, não necessariamente o país, muitas vezes descrito no Ocidente como “Levante”, o que incluiria também o Líbano – vale frisar que o ISIS não domina Damasco e controla apenas uma cidade grande da Síria, chamada Al Raqah
Por que muitas pessoas falam Estado Islâmico agora?
Porque Al Baghdadi decidiu alterar o nome da região que ele controla para que não seja restrito apenas ao Iraque e à Síria. Literalmente, estratégia de marketing. Isso significa, por exemplo, que o grupo possa ter ambição de se expandir para a Jordânia, Arábia Saudita e outros países. A sigla EI é, obviamente, Estado Islâmico. Outros escrevem IS, que é Islamic State em inglês
Como decidir qual nome usar?
Alguns órgãos de imprensa no Brasil, como a Globo e o Estadão, optaram por Estado Islâmico. O New York Times manteve ISIS. A BBC usa IS. O governo dos EUA fala ISIL
Por que organizações islâmicas reclamam da denominação?
Porque para a maioria das organizações islâmicas do mundo, sejam elas sunitas ou xiitas, o ISIS não representa o islamismo. Ao contrário, prega uma visão totalmente distorcida da religião. Mas, ao adotar o nome Estado Islâmico, muitas pessoas associam práticas barbaras do grupo a todos os muçulmanos. Lembram ainda que as maiores vítimas do ISIS são os próprios muçulmanos, embora, claro, cristãos e outras minorias, como os yazidis, também sejam vítimas inclusive de possível genocídio. Muito se falou do jornalista americano decapitado pelo ISIS, mas a decapitação de um soldado libanês, sunita, que estava defendendo o seu país e o caráter multireligioso do Líbano, foi quase ignorada, a não ser em Beirute ou Damasco
E qual nome você usa?
Eu tenho usado ISIS e Estado Islâmico juntos. Desta forma, busco, de forma didática, evitar confusões na cabeça de quem acompanha o tema. Mas, na minha visão, o ideal seria mesmo a sigla ISIS pois retira a associação com os demais muçulmanos
Fonte: http://internacional.estadao.com.br/blogs/gustavo-chacra/por-que-o-isis-tambem-e-chamado-de-estado-islamico-de-ei-de-is-e-isil/


Estado Islâmico decapita 21 cristãos egípcios na Líbia
Um vídeo mostrando a decapitação em massa de reféns cristãos copta foi lançado por militantes na Líbia, que alegaram fazer parte do grupo extremista Estado Islâmico. O vídeo, divulgado neste domingo (15), mostra vários homens vestidos com macacões laranja sendo conduzidos ao longo de uma praia, cada um acompanhado por um militante mascarado.
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Os homens são obrigados a se ajoelhar e, em seguida, um militante vestido diferente dos outros, fala para a câmera com um inglês com sotaque americano. Logo em seguida os reféns são colocados com o rosto virado para baixo e decapitados simultaneamente.
Confira o vídeo:


Vídeo Origina na fonte http://www.issoebizarro.com/blog/mundo-bizarro/estado-islamico-decapita-21-cristaos-egipcios-libia/

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